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FILMES
O cinema retrata, em diversas produções, a atuação de mulheres durante a ditadura no Brasil e as múltiplas formas de resistência.
Âncora 1

DIREÇÃO:
ANA PAULA PINHEIRO E MARCELA VARANI
MADRE | 2024
Uma freira acusada de terrorismo e de acobertar reuniões da resistência armada durante a ditadura é presa no interior de São Paulo, torturada e banida do Brasil.
Mais de 60 anos depois do golpe, a emblemática história de Maurina Borges da Silveira ainda carrega perguntas e rumores nunca esclarecidos. O filme revisita locais por onde a freira passou desde a prisão em Ribeirão Preto, o exílio no México, até seus últimos dias. Áudios e vídeos inéditos resgatam as atrocidades do regime militar no país, enfatizando
reflexões sobre o papel feminino na resistência e fazendo um paralelo com o que
vivemos hoje na democracia brasileira. Uma história contada, exclusivamente, por meio
de entrevistas com mulheres.
Âncora 1

TORRE DAS DONZELAS | 2018
Direção: Susanna Lira
O filme traz relatos inéditos da ex-presidente Dilma Rousseff e de suas ex-companheiras de cela do Presídio Tiradentes, em São Paulo, durante a ditadura militar. Detidas ali entre o fim dos anos 1960 até 1972, quando o presídio foi desativado, as entrevistadas falam sobre as torturas a que foram submetidas, mas também sobre as amizades criadas, descobertas da sexualidade, maternidade, alimentação e a busca pela liberdade.


TERRA PARA ROSE | 1987
Direção: Tetê Moraes
Documentário sobre a primeira ocupação de latifúndio improdutivo no Brasil, a Fazenda Annoni, no Rio Grande do Sul, em 1985. O filme traz imagens das pessoas que enfrentaram o frio, a fome e as tropas militares, enquanto lutavam por um pedaço de terra para plantar. O título foi escolhido para homenagear Rose, uma das mulheres do movimento, que sonha com a conquista da terra e um futuro melhor para seu filho.


DA VIDA BRUTA | 2024
Direção: Roberto Fernández
Dedicado à história de vida, luta e resistência da militante e ex-presa política Rita Sipahi. Na época da Ditadura Civil-Militar (1964-1985), Rita formou parte de diferentes organizações revolucionárias, como a Juventude Universitária Católica (JUC) e a Ação Popular (AP), para enfrentar e resistir a um dos períodos mais repressivos e violentos do país.


MALU | 2024
Direção: Pedro Freire
Malu é uma mulher com um passado glorioso na atuação, mas cuja carreira chegou ao ostracismo. Em um casarão em construção, afastado dos centros urbanos, vive com sua mãe conservadora e seu amigo Tibira. Eventualmente recebe visitas da filha. A complexa relação entre as três mulheres oscila entre momentos de carinho e ternura e rompantes de ressentimento e agressividade. No terraço de sua casa, Malu quer construir um teatro. Malu Rocha, retratada no longa e morta há 11 anos, firmou amizade com o dramaturgo Plínio Marcos e ainda enfrentou a censura da intelectualidade, com ações da ditadura militar. Desbocada, repleta de crenças utópicas, por vezes destrambelhada e divertida, a protagonista é vivida por Yara de Novaes.


QUE BOM TE VER VIVA | 1989
Direção: Lúcia Murat
O filme aborda a tortura durante o período de ditadura no Brasil, mostrando como suas vítimas sobreviveram e como encaram aqueles anos de violência duas décadas depois. O filme mistura os delírios e fantasias de uma personagem anônima, interpretada pela atriz Irene Ravache, alinhavado os depoimentos de oito ex-presas políticas brasileiras que viveram situações de tortura. Mais do que descrever e enumerar sevícias, o filme mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam, por terem sobrevivido lúcidas à experiência de tortura. Para diferenciar a ficção do documentário, Lúcia Murat optou por gravar os depoimentos das ex-presas políticas em vídeo, como o enquadramento semelhante ao de retrato 3x4; filmar seu cotidiano à luz natural, representando assim a vida aparente; e usar a luz teatral, para enfocar o que está atrás da fotografia - o discurso inconsciente do monólogo da personagem de Irene Ravache.


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